[RESENHA] UM COCHEIRO EM PARIS, DE CHIRLEI WANDEKOKEN

Sinopse: “Quando o duque de Belvoir teve que sair às pressas da casa de Juliette Drouet, a amante de Victor Hugo, para não ser pego em flagrante pelo próprio escritor, sua única alternativa foi dirigir a própria carruagem pelas vielas de Paris. O que ele não esperava, contudo, era que tivesse que socorrer uma dama que acabara de chegar à cidade. A carruagem do Hôtel de Ville, que fora buscá-la no porto, havia quebrado um eixo e ele passava no exato momento do acidente. Não teve alternativa senão esconder a sua identidade, pois a jovem estava acompanhada justamente da ordinária baronesa viúva de Patchetts, uma antiga vizinha do duque seu pai, no Norte da Inglaterra. Tudo o que ele — o duque inglês bastardo — não podia, naquele momento, era ser reconhecido. Assim, apresentou-se como o cocheiro do conde Filippo Raspail e prestou socorro às damas.

Fruto da relação de um poderoso duque inglês, que não tivera filhos no casamento, com uma cortesã francesa, Belvoir — assumido pelo pai — vivia uma vida desregrada em Paris. Embora na juventude tivesse tido certa proteção moral por parte dos amigos, o duque de Prudhoe e o conde de Northumberland, sofrera muita rejeição da aristocracia britânica, sendo chamado de ‘lorde bastardo’. Por isso, tinha convicção absoluta de que nunca se casaria com a filha de nenhum deles. Belvoir só não contava que Harriet Neville, a lady que socorrera, se apaixonaria de verdade por ele, mesmo achando que fosse um humilde cocheiro.”

 

Um Cocheiro em Paris é o terceiro livro da série independente O Quarteto do Norte, de Chirlei Wandekoken, publicado pela Pedrazul Editora. Aqui, temos a história de um simples cocheiro e de uma dama, que se apaixonam contrariando todas as expectativas da sociedade.

O simples cocheiro na verdade, nós logo descobrimos, é Oliver Ashlie Stanhope, o duque de Belvoir. Ele vivia uma aventura com ninguém menos que a amante de Victor Hugo e no meio da noite teve de sair às pressas do quarto da mulher, pois o escritor, por pouco, não os pegara em flagrante.

Chegando à sua carruagem, Belvoir percebe que o cocheiro havia sumido, de forma que resolve, ele próprio, conduzir o veículo. Um pouco à frente, um acidente travava o caminho e ele resolve ajudar os feridos, desalinhado como estava.

Entre os feridos estavam a velha baronesa de Patchetts e Harriet Neville, esta última, a prima prometida em casamento ao conde de Northumberland via acordo familiar, amplamente discutido em A Estrangeira.

A baronesa, histérica, ordena que o maldito cocheiro, aquele bastardo, tirem-nas logo daquela confusão de carruagens quebradas. Belvoir as ajuda, assumindo ser um simples cocheiro, e fica encantado com a doçura de Harriet, que corresponde.

Harriet Neville, embora prometida ao primo, jamais pensara em se casar com ele. Inclusive, soube que ele estaria fortemente envolvido com a tal estrangeira, a miss Schumacher. Ela achava melhor assim. Era uma jovem fora dos padrões físicos impostos pela sociedade, tinha formas voluptuosas e era complexada pelo tamanho dos seios, bastante fartos. Belvoir adorava-a também por ser assim, uma moça que não era bela como as mais belas da sociedade, como fora sua mãe, uma mulher promíscua na juventude.

Um Cocheiro em Paris é menos picante que A Ama Inglesa, mas sua história é igualmente linda e tem seus toques de sensualidade. Em meio a casamentos por interesse e arranjos matrimoniais selados na infância, esta novela mostra que um amor verdadeiro pode nascer na situação mais improvável.

 

 

 

Título: Um Cocheiro em Paris (O Quarteto do Norte, livro 3)
Autora: Chirlei Wandekoken
Editora: Pedrazul
Páginas: 86

 

Para ler um trecho deste livro, clique aqui.

 

Links para comprar a série O Quarteto do Norte:

A Estrangeira (Livro Impresso);

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